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Novembro/2023

Histórias stanislawianas

Rubem Penz (organização)

Homenagens ao grande Stanislaw Ponte Preta e, por decorrência, ao ainda maior Sérgio Porto são muito bem-vindas neste ano da graça de 2023. Afinal, centenários são datas que só ocorrem a cada cem anos. Devemos, pois, enaltecer a iniciativa do grupo Master Class Santa Sede ao enfrentar o desafio de escrever “Histórias stanislawianas”. Com reservas, claro. Explicarei. Sem que soubessem, reservamos uma mesa no Apolinário nas quartas-feiras à noite para, discretamente, acompanhar o trabalho sem sermos notados. Há muito o pessoal da academia desejava plantar um espião para descobrir os segredos dessa dissidência literária de caráter anárquico, boêmio, etílico e crônico. Vazou a ementa do curso a qual, reza a lenda, fora criada numa só noite de insônia e, dela, surgiram cinco personagens sobrinhos-netos ou sobrinhos-bisnetos da tia Zulmira (um quebra- galho da árvore da família que desgarrou para o sul e de onde brotariam esses frutos da imaginação do organizador). Tudo muito suspeito. Para desenvolver este trabalho foram criados 5 personagens: Heloísa, mulher trans que foi campeão de fisiculturismo na juventude; Ambrósio, homem calvo e atarracado tarado por pés; Néctar, a gostosa do escritório de TI; Fredinho, o filho do homem e líder da banda Blasé, estilo grunge francês, e Niúra, a influencer infantil que está sempre com Pupi, seu panda de pelúcia. As personagens estarão em capítulos próprios, com 15 crônicas – uma por autor. O estilo será sempre o mesmo: relatos nos quais os autores criam e exploram os traços de personalidade em situações do cotidiano.

Cronistas participantes:
Altino Mayrink, André Hofmeister, Carol Anversa, Edgar Aristimunho, Felipe Basso, Gerson Kauer, Giancarlo Carvalho, José E. Rodrigues, Magnus Daniel Pilger, Ronaldo Lucena, Silvia Rolim, Tiago Maria, Viviane Chaves Intini e Rubem Penz (Org)

Novembro/2023

Nunca Fomos Santos

Rubem Penz (organização)

Nunca fomos santos – Santa Sede 15, Safra 2023 provoca o leitor da primeira à última crônica. Esse grupo se tornou coeso e afetuoso, atingindo a quase perfeição. Ao leitor, oferecemos o prazer (com ou sem pecado) em conhecer o divertido Aurélio, a perspicaz Aline, a transparente Andréa, a analítica Gisele, o surpreendente Nelson, a instigante Cris, o assombroso Sílvio e a lírica Lilí. Soma-se uma série preciosa de autores convidados e temas do cotidiano para os quais nossos cronistas se dispuseram a explorar e expandir.

AUTORES CONVIDADOS: Altino Mayrink – André Hofmeister – Carol Anversa – Dio Santanna – Giancarlo Carvalho – José E. Rodrigues – Ronaldo Lucena – Viviane Chaves Intini –  Rubem Penz (Org.)

Fevereiro/2023

Por vezes em cada dia

Cíntia Moscovich (organização e apresentação).

Beatriz Vila Verde, autora que abre o volume, é uma escritora doce e que aposta em narradores variados. Clodoveu Machado prefere os narradores jovens, por vezes muito jovens, escrita que parece se destinar ao público que recém estreia na vida. Jorge Meinhardt dedica-se ao fabuloso e sobrenatural (que existe por vezes em cada dia), explorando o misticismo de raiz muçulmana e toda a estranheza a ele inerente. Marta Dias Lopes abre a seção que lhe cabe contando a história de uma árvore abatida e que, com a força vital, ressurge, senha do que parece seguir dali por diante. Ronaldo Lucena é hábil na condução de suas histórias e, sugestivo, abre com um conto em que as rememorações infantis se fazem presentes — ainda que de forma dolorida. Sulanita Santos Rosário fecha o conjunto de trabalhos dos alunos com três textos sensíveis sobre as misérias que podem sacudir as pessoas, iniciando pela história daquele menino a quem o mundo não consegue acolher. Cada um de seu jeito, cada qual explorando seus interesses, os autores que aqui estreiam revelam-se para o mundo em seu melhor: como grupo, como indivíduos e como escritores.”

Fevereiro/2023

Das coisas do meu caminho

É provável que este livro que o amigo Ronaldo Lucena nos dá a oportunidade de ler surpreenda o leitor desde o primeiro texto. Após ter percorrido os dois caminhos mais históricos que levam até Santiago de Compostela, o Francês e o Primitivo, ele abre corpo e mente para mostrar que essa peregrinação é muito mais do que saber o tamanho ideal de mochila, se bota é melhor do que tênis ou qual a melhor marca de fone de ouvido. Conviver com a imprevisibilidade, acreditar que no final tudo dá certo – e o certo é justamente o que se alcançou; tornar-se um viajante e não guardar o nome das pessoas (ou almas?) que conviveu; a troca de energia com os cães; apreender que chorar faz parte de toda reconstrução; herdar da sua mãe o hábito de caminhadas longas (sendo que ela nunca fez algo parecido) e chegar à frente da Catedral para constatar que todo projeto começa com um primeiro passo. Os textos parecem quadros que vão sendo pintados e coloridos com a calma de quem ainda está no Caminho de Santiago. E assim, as palavras vão revelando detalhes que aos poucos formam uma grande e bela pintura na nossa mente. A transformação no seu estado mais puro. A cada passo algo muda, o tempo todo. Permita-se descobrir com o autor por que todos os anos milhares de pessoas percorrem grandes distâncias em busca de um sonho. Sonho que, num futuro não tão distante, pode ser o seu também. Deixe-se levar. Ele fez o mesmo e o resultado está agora em suas mãos. Boa leitura!

janeiro/2014

A Escrita do Chão

Caso o leitor desconheça, Ronaldo Lucena é um homem de olhar sereno, feições comedidas e gestos estudados, tudo para esconder múltiplos talentos. Captura-nos com genuíno interesse e observa. Dialoga com nosso silêncio. Hipnotiza. Não deve ter sido por outro motivo que escolheu a radiologia para sustentar o médico que é: exercita seu talento ao ver e interpretar o que se passa por dento de cada um, tesouros enterrados e males ocultos. Ronaldo Lucena é, também, um escritor de palavras exatas, mensuradas numa balança de altíssima precisão e filtradas pelo bom gosto. Parece que voltou eternas vezes para cada uma das histórias do seu A escrita do chão e, a cada leitura, soube afinar e refinar a linguagem, deixando na página a solidez de um poema em prosa. Poucos conseguem isso com tamanha graça, com tanta riqueza. Faz o que se pode chamar de alta literatura. Nos 38 contos que compõem o livro, há espaço para a graça, para a sensualidade e para o espanto. Somos ouvintes de apelos desesperados na busca da vida e da morte, somos cúmplices de mansas traições ou de fidelidade cruel? , somos testemunhas de histórias encharcadas de humanidade. Somos, antes e acima de tudo, privilegiados observadores os quais olham o mundo pelas vistas de Ronaldo, numa hipnose consentida. Encantadora. Homem e natureza se irmanam nos relatos do autor. Há uma adesão profunda entre os personagens e a terra, a mesma que quase salta das páginas para escurecer a ponta de nossos dedos ou turvar nossa visão.

janeiro/2012

Ponto de Partilha II

A paixão pelos livros e a busca pela dicção narrativa de 12 novos escritores estão retratados na antologia Ponto de “Partilha II”, organizada por, Valesca de Assis e Ronaldo Lucena. O livro reúne 36 contos e crônicas, (3 de cada autor) participantes da Oficina Literária ministrada por Valesca de Assis, “cada qual com sua voz literária particular” segundo a escritora. A dedicação da turma redundou em uma experiência exitosa. Nas palavras da, ministrante “o que era pedra bruta mostrou-se Literatura: a perseguição incansável da boa técnica revelara-lhes o próprio talento e o prazer, superlativo de escrever”. A oficina da escritora Valesca de Assis, teve como proposta criar pontes entre o que está aprisionado e a atividade libertadora de escrever. Durante as aulas foram aplicadas técnicas para desbloqueio da escrita criativa, através de exercícios envolvendo a memória afetiva dos alunos, com a, finalidade de promover o entendimento dos processos criativos. A realização do sonho de escrever se tornou possível através da dedicação e ultrapassagem dos próprios limites. O grupo de novos escritores apresenta, formações distintas: Evani Wolff é da Linguística; Maria Teresa do Valle e Nara Accorsi, da Filosofia; Joséte Sobbé Obino, da Engenharia; Geraldo, Barreto Vianna e Ronaldo Lucena, da Medicina; Jussara Nodari Lucena, Marilene Somnitz e Valéria Santoro, do Direito; Maria Helena Meyer, do, Jornalismo; e Ana Cristina Linck Duarte e Edel Bernd Linck da Administração.

Novembro/2018

Caio em Mim

Caio Fernando Abreu é o quinto escritor brasileiro homenageado pela tradicional oficina literária Santa Sede – Crônicas de Botequim. O nome do escritor gaúcho foi escolhido pelo aniversário de 70 anos de seu nascimento, que acontece em 2018. “Caio foi um cronista sui generis – compunha sobre suas paisagens internas, ora usando e abusando de sua delicadeza, ora ácido, tudo transposto num diálogo muito direto com seus leitores”, afirma o escritor Rubem Penz, que comanda a oficina criada há quase uma década, na Cidade Baixa.

A oficina literária Santa Sede – crônicas de botequim é um projeto cultural que existe desde 2010 e alcança 14 publicações com “Caio em mim”. Em 2016 recebeu o troféu Açorianos como “Destaque Literário”, primeira oficina literária a merecer esta láurea justamente por ocupar um espaço tão inusitado como a mesa de botequim com a produção escrita de apurado nível.

Cronistas: Ana Luiza Rizzo, André Hofmeister, Camila Z., Clarice Jahn Ribeiro, Edgar Aristimunho, Felipe Basso, Gabriel Lesz, Giancarlo Carvalho, Maria Amélia Mano, Maria Isabel Arbo, Maria Mercedes Bendati, Michele Justo iost, Patrícia Franz e Ronaldo Lucena e Rubem Penz.

Novembro/2015

Cobras na Cabeça – Crônicas (ir)reverentes

Uma homenagem aos 40 anos de As Cobras, de Luis Fernando Verissimo

Arrastava-se o ano de 1975, e o bicho estava pegando.
Entre outras cobranças, o Brasil clamava por liberdade. Foi então que “As Cobras” saíram da toca para destilar seu bom veneno. Já cronista consagrado, roteirista e, quando sobrava tempo, saxofonista, o genial Luis Fernando Veríssimo deu vida ao seu par de ofídios que, sozinhos, já davam conta de externar muitas das nossas inquietações. Não satisfeito, o autor foi somando outros bichos, cada qual com seu toque de personalidade. Assim, sob o olhar curioso e irreverente de suas pequenas cobras, desenhou como poucos o cenário daqueles anos em que deixamos para trás o autoritarismo e reinauguramos a democracia.

Arrasta-se o ano de 2015, e, para comemorar o quadragésimo aniversario de “As Cobras”, a Santa Sede: Crônicas de botequim poe seus boêmios escritores a reverenciar LFV, um dos autores definitivos no gênero. Para cada uma das doze tirinhas selecionadas, seis crônicas inéditas. Nasce assim este livro-tributo, Cobras na cabeça: crônicas (ir)reverentes. Peçonhas a parte, ainda (e sempre) é tempo de cobranças!

Cronistas: Tiago Pedroso, Luciana Farias, Zulmara Fortes, Camila Leão, Gerson Kauer, José Elias Flores Jr, Ronaldo Lucena, André Hofmeister, Luciana Villa Verde, Gabriela Ferreira, Nara Accorsi, Giancarlo Carvalho, Dora Almeida, Linda Grossi, Roberto Marques, Felipe Basso, Rosane Schotgues Levenfus, Cris Lavratti.

 

 

Novembro/2015

Eu palavro

O livro é uma antologia literária com textos do 10º Troféu Palavra Viva e do 11º Concurso Literário Mario Quintana, promovidos pelo Sintrajufe/RS. A premiação do concurso e a entrega do Palavra Viva aconteceram no dia 29 de outubro, em evento realizado no Centro Cultural Érico Verí­ssimo. A organização do livro “Eu Palavro” ficou a cargo do escritor Caio Riter, oficineiro da Oficina de Criação Literária do Sintrajufe/RS.

Julho/2014

Casamundi - Crônicas de Viagem

Coletânea de crônicas de viagem da primeira oficina literária organizada pela Casamundi Turismo e Cultura, ministrada pelo cronista Rubem Penz. 

Cronistas:
Andrea Troller Pinto – Bruno Luce – Carolina Etchepare Guindani – Chayenna Amorim – Fernanda Morassutti – Giancarlo Carvalho – Luciano Leoneti Terra – Maria Virginia Ribeiro – Miriam T. Balbinot – Paula Luersen – Paulo Tedesco – Ricardo Rabeno – Ronaldo Lucena – Sandra Regina Guedes

Novembro/2012

Santa Sede-Crônicas de Botequim Safra 2012

A reunião de nove autores, nove temas e seis meses de encontros semanais nas mesas do Boteco Apolinário, na Cidade Baixa, em Porto Alegre, resultou em 81 crônicas, agora publicadas no terceiro volume da obra Santa Sede – Crônicas de Botequim. Organizada pelo escritor Rubem Penz, a oficina cumpriu o desafio de levar novamente o burburinho da mesa de bar, da conversa descontraída e da camaradagem para as páginas do livro, abordando temas do cotidiano, como a dor, as boas maneiras, vizinhos, astrologia, animais de estimação, entre outros.

Participação dos seguintes autores: Basildes S. Martins, Cris Lavratti, Diego Casagrande, Luciane Brentano Pacheco, Luciane Slomka, Luciano K. Fraga, Marcos Bochehin, Nara Accorsi e Ronaldo Lucena.

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